RIO PARAGUAI

RIO PARAGUAI
Rio Da minha sorte!

domingo, 22 de maio de 2011

Porqué hay el tiempo en el mundo?( Do meu livro "Quando o amor acontece" )

Hoy, yo no quiero tu recuerdo
solo en noches de tieneblas
Como un rayo perdido
venido de horas lejanas...


Bajos tus ojos,
yo miré en  una mañana,
una luna inmensa de ternura.
Aún, tengo en mi alma
su amor sin medidas...


Hoy, qué rumores llegan a mi alma!
Que dolor cae en mi pecho!
Y escucho tu voz como un sonido
de mar y viento llegando a mi corazón!
Y todo eres tú!
Y todo és lejania!
Hasta la ternura de tua alma en el alma mía!


Anudamos nuestras almas
en ternura y deseos...
Todo fue pasión y dolor
Todo fue inmenso como el mar!!!
Y el tiempo pasa como pasan los ríos
Pasa como el fuego en la tierra en estío:
_ Llevando en brasas nuestros sueños!

Has amado realmente a una mujer

sábado, 21 de maio de 2011

Sobre um amor sazonal II

Antes de conhecer-te/ sabia que já te amava/ sabia que haveria de amar-te em todas as estações..../ E agora é outono/ Tenho folhas sob os pés/ E não tenho teus olhos sob , ou sobre os meus.../Porém , uma lua fria de um maio outonal/passeia sozinha e vai passando e me lembrando - que prometi que te amaria com o vigor de um amor sazonal!"

sexta-feira, 20 de maio de 2011

SOBRE O ASSALTO DAS HORAS



Imprecisa é a hora
Que me assalta a tua  lembrança
Trazendo as texturas da tua voz:
_ Às vezes são como cinzas de um vulcão
Abandonado, extinto por deuses pagãos...
Noutras horas são como o  veludo
De acordes de um violino
Tocado por elfos escolhidos num tempo
De árvores despidas num outono de saudades.
E, em outros momentos ainda,
Ouço a tua voz como tremores de um trovão
Que me assusta os sentidos e me assalta a alma...
Mas o que me envolve mesmo
É o tom do teu desconcerto
Quando te perdes em escutar-me...
E,  então é nesse momento
Que posso passar pela vida
Ouvindo texturas de estrelas,
Cochichos de árvores e pássaros
E sons de nuvens escorrendo pelos meus ouvidos!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

SOBRE VERSOS DORMIDOS DE AMOR

Subia a lua
Desfiando sobre a noite
Um longo e silencioso
Cetim de prata
Desconcertando assim
O fio da escuridão
Que já arrematava o dia.

E,  então , a tarde
Aninhou-se de vez
Sobre as copas das árvores
Que sonhavam edifícios
Enternecidos de poesia
Enquanto eu sonhava
Com a luz guardada nos teus olhos
E com o beijo preso na tua boca!

Assim,  caminhou
A lua na noite
Bebendo orvalhos e engolindo
As palavras dos versos do poeta
Que viu a lua amanhecer
Imensa de sombras, esquinas
E versos dormidos de amor e saudade!
"Amar é ter um pássaro pousado no dedo.
Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que,
a qualquer momento, ele pode voar”

Do Pensador e Escritor Ruben Alves

sábado, 14 de maio de 2011

EU TE AMO


Eu te amo
E  amaria mais
Se não fosse pelo desamparo
Que me causa o teu alheiamento
E até um ar de beatitude
Que tens diante das metáforas
E palavras encantadas
Que busco para enfeitar  esse amor!

Não é a tua alma
Que eu quero....
_ Se fosses um pássaro
Eu haveria de querer o teu canto
E tuas asas sobre mim.
Mas como és um homem
E aquele que amo
Quero apenas um beijo teu!

POSSIBILDADE

POSSIBILIDADE

À possibilidade
De um beijo teu,
O amor invoca
Druídas e oráculos,
Madrigais e metáforas,
Encantamentos e assentimentos
De todas as horas felizes
Que caminham no tempo!

Esse amor
Empresta da lua
 luzes para mover-se
Na escuridão da tua ausência.
Por isso, esse  afrouxamento
Nas manhãs, quando a lua cheia
Ainda caminha
Arrematando uma noite
Em que eu sonhava contigo!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

EXÍLIO II



A tarde caminha distraída
E para ti voam meus versos
 _ Àqueles que têm a precisão
Do estio e outros,
Que  submersos  esperam.
É que em ti
Tenho todas as estações e paisagens
- desertos esquecidos no tempo;
E chuvas de um verão inteiro
Enoitecendo as tardes de Maio!

E assim, no outono
Depois de todas as cheias e marés,
Uma pálida manhã
Vai passando pelo dia
Carregada por asas e folhas
Para um improviso azul
Numa tarde surpreendida
Pela lembrança da tua voz!

E então escrevo versos
Nascidos de árvores desfolhadas
Num outono de saudades
Que de onde quero partir
Para um exílio ao lado teu
Numa primavera qualquer!

Aqui - Ana Carolina

É ISSO AI

É ISSO AI

domingo, 1 de maio de 2011

Paisagem num Domingo com chuva

Domingo com chuva...
 E a manhã caminha  no dia
sacudindo sobre ninhos e árvores
asas  molhadas e cantos de pássaros
intensos de versos amanhecidos
de saudades tuas!

Domingo com chuva...
E nenhum rastro
de luz no dia
Só metáforas vazias
Onde não encontro
mais analogias para esse amor!

Domingo com chuva...
Caem as flores do meu jardim
enquanto eu leio
tristemente o outono em   Baudelaire
e descubro então
que posso esperar
 hoje, ainda, por uma tarde
tingida  de sol num horizonte,
onde talvez , eu não veja
mas que estão a cair
sobre um mar longínquo,
ou sobre um rio
as luzes dos teu olhar!

TIM MAIA e GAL COSTA - UM DIA DE DOMINGO