RIO PARAGUAI

RIO PARAGUAI
Rio Da minha sorte!

sábado, 15 de outubro de 2011

O enoitecer do amor do poeta

Fez-se necessário
No poema a precisão
Da hora cinza
 em que o amor se foi.

Assim, o registro da dor,
No azul da tarde
Desenhou no horizonte
Sombras de pássaros
Que fugiam intensos de tristezas
Dos  versos do poema!

O rufar das asas
Os acordes de uma canção antiga
 E um resto de sol
Lembrando o fogo de Prometeu
Ardeu no poema
No final da tarde
Sobre a mesa do poeta!

- E o amor desfez-se...
E um céu enoitecido
De estrelas e saudades
Amanheceu outra vez
Em outro verso do poeta!

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