RIO PARAGUAI

RIO PARAGUAI
Rio Da minha sorte!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

TERNURA


Eu queria um amor,
Desses, que de tão afeito
Às penumbras e romances
Cosesse com alinhavos de ternuras
Os entardeceres às noites de Lua Nova...

Um amor tão alegre
Que estendesse todas as noites
Uma lua de cetim e prata
Sobre o meu quintal, árvores e telhado...

Um amor,
Onde o cotidiano
Não devorasse os advérbios
Vigorosos de afetos e acenos de branduras...

Um amor
Onde todos os dias,
O ser amado trouxesse
Embrulhados como presente
Narcisos, cantigas azuis,
Berilos  rosas, confissões amorosas de Eco
E, na sua ausência,
Na volta,  trouxesse
Orvalhos amanhecidos de saudades!

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