Em noites
de repetidas luas novas
quando só havia o ruflar de asas
e o chiar de uma ave de rapina,
o silêncio de janelas e pensamentos
dolorosamente acorrentados
à naus ancoradas
num mar de profunda tristezas...
Eu sonhava com uma Lua alta,
Cheia... passeando numa manhã
Sonora de pássaros
E ecos da tua voz
Que traziam uma tarde
Que já ensaiava um verso
Onde eu pudesse
Descrever à noite,
a ternura e o vigor do teu olhar!
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