RIO PARAGUAI

RIO PARAGUAI
Rio Da minha sorte!

domingo, 12 de junho de 2011

LABIRINTO


Tenho dentro de mim um labirinto
Por não ter sido desertora
De todos os meus caminhos
Desisti sim,  das portas,
_ Não pude fechá-las...

Por isso, tenho ao meu encalço
Minotauros  empoeirados de tempo
Vampiros – convivas de penumbras poéticas
 e  de banquetes amorosos adiados...
 Parcas e Abaporus  -  heranças do meu
Amor antropófago...

E eu que nunca tenho pressa:
_Tenho o costume de fazer vigílias
Nas margens pelos caminhos
Corro o risco de ser alcançada
Antes que me protejam
Faunos de intensas ternuras,
Dríades que me esperam
Sob as sombras das minhas árvores,
E até o barqueiro que cruza o rio...
Do labirinto que há milênios anda comigo
 E é nele que em cada canto
 eu escondo o meu amor!

2 comentários:

Inivaldo Gisoato disse...

Nunca faria um teste a alunos perguntando o que a "autora quiz dizer", mas digo, você escreve de uma forma mágica e encantadora. Não paro de admirar sua maneira de falar dos sentimentos e das coisas do mundo.
Parabéns!

Inivaldo Gisoato disse...

Nunca faria um teste a alunos perguntando o que a "autora quiz dizer", mas digo, você escreve de uma forma mágica e encantadora. Não paro de admirar sua maneira de falar dos sentimentos e das coisas do mundo.
Parabéns!