RIO PARAGUAI

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Rio Da minha sorte!

domingo, 30 de janeiro de 2011

O Espelho e a Pedra

Eu envelheci,
A pedra não
A Bica d'água
Viça há trinta anos
Com musgos e avencas,
Begônias e samambaias.
O atalho é o mesmo
Renovando os guavirais.

O corpo perde o viço
E a alma sem vincos
Pensa a primavera.
E a pedra anda bonita
de musgo e tempo
Ao lado da "maria-sem-vergonha"".

O lusco fusco também é o mesmo
De luminescências, pirilampos e entes.
O corpo tem espelhos e retratos
E a alma anda pronta há milênios...
Eu envelheci, a pedra não.

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