RIO PARAGUAI

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Rio Da minha sorte!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Efemeridade

Canta o sabíá no arvoredo
Tecendo à manhã um enredo
De luz e rumores de asas.
E eu penso um beijo
Que não sei...

Penso um verso de Ronsard
A efemeridade das flores,
O tempo fugaz....Que tempo?
A dor de ser contingente..

E da manhã que passou,
veio a tarde, quente, lânguida
E flor murchou com a soalheira
– Reli o verso e pensei
no beijo que não sei...

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