RIO PARAGUAI

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Rio Da minha sorte!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Estremecimentos - Sandra Andrade


Não é um  poema novo
É o mesmo rufar de asas
Que estremece no poema antigo
Quando leio em teus olhos
Os versos alados que tecerias
Se pudesses falar de amores...

Não é um poema novo...
É o amor que se repete:
- Preciso como uma flecha
E que atravessa  outra primavera inteira
Enquanto eu me debruço
Sobre canteiros de cadeínas
De onde brotam versos
Densos de estranhezas
Que só esse amor consente.

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