As guerras não servem
para a minha poesia
Mas a dor dos órfãos,
das mães, dos inocentes
e a natureza violada
em suas águas e montanhas
preparam o meu pensamento
para um verso de desesperada tristeza!
As guerras não servem,
para a minha poesia
então escrevo um poema inútil
para desativar mísseis:
– Dói muito saber sobre meninos e meninas
que não mais acordarão!
AMOROSIDADES OUTONAIS E CANTIGAS AZUIS, será um lugar onde postarei meu poemas - antigos ou recentes.Criei o blog principalmente para atender pedidos de leitores. É isso aí.Vamos ver até onde chegaremos. Talvez aos vendedores de flores, ambientalistas, meninos e meninas pacificadores, amantes da natureza,da humanidade. Homens e mulherers apaixonados por poesia, por ninhos, passarinhos, filhotes, árvores, plenilúnios, luas azuis e conversas de crianças que cochicham com as estrelas .
RIO PARAGUAI

Rio Da minha sorte!
terça-feira, 22 de março de 2011
domingo, 20 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
ENCONTRO
Uma força outonal
move meus pensamentos
para o oncontro com a poesia....
Então posso navegar
os sete mares,
comprar perfumes
e especiarias em Istambul
e até pensar numa conversão no Tibet!
No outono,
arboresço para a construção dos ninhos
_ A leveza das folhas
favorece o meu ofício de voar...
O outono, quase sempre,
me impõe o amor.
Então posso encontrá-lo
em longos dias de empalidecida ternura
cruzando a 14 de Julho,
no café de uma livraria,
no Rio Formoso em bonito
e até num pesque&pague na periferia da cidade.
move meus pensamentos
para o oncontro com a poesia....
Então posso navegar
os sete mares,
comprar perfumes
e especiarias em Istambul
e até pensar numa conversão no Tibet!
No outono,
arboresço para a construção dos ninhos
_ A leveza das folhas
favorece o meu ofício de voar...
O outono, quase sempre,
me impõe o amor.
Então posso encontrá-lo
em longos dias de empalidecida ternura
cruzando a 14 de Julho,
no café de uma livraria,
no Rio Formoso em bonito
e até num pesque&pague na periferia da cidade.
segunda-feira, 14 de março de 2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
OCORRÊNCIAS
Ocorreu-me ontem,
enquanto achava
entre as páginas de um livro
uma flor ressequida
de um Ipê amarelo
_ De pensar em ti!
Pensei nos teus olhos de mar
Nas tuas mão - duas asas de anjos
na tua voz, feito marulho de rio
E ocorreu-me, também
quando vi a flor
De pensar em mim...
Então, pude ver-me,
Distante - como os camalotes
Do meu rio,
Constante em tristeza
Como as águas do teu mar...
Ocorreu-me então,
(outra vez)
Que seria melhor
não mais pensar em ti!
enquanto achava
entre as páginas de um livro
uma flor ressequida
de um Ipê amarelo
_ De pensar em ti!
Pensei nos teus olhos de mar
Nas tuas mão - duas asas de anjos
na tua voz, feito marulho de rio
E ocorreu-me, também
quando vi a flor
De pensar em mim...
Então, pude ver-me,
Distante - como os camalotes
Do meu rio,
Constante em tristeza
Como as águas do teu mar...
Ocorreu-me então,
(outra vez)
Que seria melhor
não mais pensar em ti!
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